
Magia
Segundo Dion Fortune, romancista de temas místicos, magia é “a ciência e a arte de provocar mudanças na consistência de modo deliberado”. De uma forma mais prática, as pessoas que a praticam utilizam rituais, símbolos, meditação e outros métodos para atingir estados excepcionais de consciência. Segundo o ocultismo, alcançar tais níveis diferenciados de consciência dá à pessoa alguns poderes sutis, que podem ser direcionados para contatar entidades incorpóreas capazes de provocar mudanças no mundo. Ou seja, é algo muito mais complexo do que soltar feitiços através de uma varinha mágica, mas nem por isso menos poderoso.
Divinação (adivinhação)
A arte da adivinhação é popularmente conhecida como leitura da sorte. É através dela que podem ser descobertas verdades escondidas no presente e segredos do futuro. Isso é possível através dos mesmos laços sutis que fazem a magia funcionar. Entre as práticas mais populares de divinação encontram-se a astrologia, a leitura de tarô, runas ou búzios, por exemplo. O método pouco importa, mas o que todas as práticas têm em comum é a tentativa de conexão com forças sobrenaturais que permitam vislumbrar o desconhecido.

Iniciação
Em algumas práticas ocultas, é necessário que a pessoa passe por um processo para desenvolver poderes e habilidades relacionados à magia e à divinação: a iniciação. Existem diferentes tipos de iniciação, de acordo com a prática, mas os mais conhecidos envolvem cerimônias elaboradas que encenam dramas simbólicos. O objetivo é catalisar mudanças na consciência do iniciado. Muito antes do ocultismo receber este nome, os rituais de iniciação já existiam na Grécia antiga. Alguns exemplos mais recentes são as iniciações de sociedades mágicas, como a Ordem Hermética da Aurora Dourada e a Ordem Martinista.